
Faltando quatro meses para expirar o atual mandato, o presidente da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), Carlos Orione, já se articulou para permanecer por mais quatro anos a frente da entidade. Com respaldo dos presidentes de clubes profissionais e ligas municipais, o dirigente antecipou para o próximo dia 17, quinta-feira, a eleição para a escolha na nova diretoria, tendo seu próprio nome como cabeça de chapa.
A atual gestão se encerrará no próximo dia 26 de maio, quando a FMF completará 71 anos de fundação. Tida como de consenso, a chapa terá ainda o empresário João Carlos Oliveira como primeiro vice-presidente; Helmute Lawisch, presidente do Luverdense, como segundo vice-
presidente; José Francisco da Cruz, presidente do Rondonópolis Esporte Clube (REC), como terceiro vice-presidente e Luiz Wellington, presidente da Liga Municipal de Barra do Garças, ficou com a quarta e última vice-presidência da federação.
A articulação montada por Carlos Orione para mais um quadriênio na presidência da Federação reforça o poder que o dirigente ainda detém sobre dirigentes clubistas e das ligas municipais. Ao todo, 20 pessoas entre dirigentes de times profissionais e de ligas vão ter direito a voto na eleição do próximo dia 17. Todos eles estão ‘amarrados’ a votar pela continuidade de Orione na entidade.
Liderado pelo presidente do Luverdense, Helmute Lawisch, os clubes conseguiram emplacar dois representantes na chapa única e de consenso. Além de Lawisch, que trabalhava seu nome para ser candidato à presidência, José Francisco da Cruz (REC) reforça a representação das equipes dentro da diretoria. Para não ter concorrente na disputa pelo cargo máximo do futebol profissional de Mato Grosso, o atual presidente da entidade se comprometeu com clubes e ligas municipais se afastar do cargo ao término da Copa do Mundo de 2014.
“Há um compromisso do Orione deixar a presidência assim que terminar o Mundial de 2014 no Brasil. Decidimos dar mais um voto de confiança a ele pelo fato de Mato Grosso estar envolvido na organização da Copa do Mundo. Mas o acordo é abrir espaço às outras pessoas com o fim do Mundial. Esse é o compromisso”, frisou Helmute Lawisch.
Fonte: SportSinop/Valcir Pereira e Craques do Rádio
Foto: Redação/SportSinop